Nasa adia aposentadoria dos



A última missão dos ônibus espaciais da Nasa (agência espacial dos EUA) será adiada para novembro, a fim de que os cientistas possam adaptar um detector de partículas que custa US$ 2 bilhões (R$ 3,5 bilhões) para que o equipamento tenha uma uma maior durabilidade a bordo da ISS (Estação Espacial Internacional).

Três voos ainda estão previstos com esses ônibus. A agência pretendia aposentá-los até o fim de setembro, com uma última missão do Discovery para reabastecer a estação espacial, um laboratório que fica a cerca de 400 km da Terra.

Mas agora a agência decidiu que o último voo será da nave Endeavour, levando consigo o Espectrômetro Magnético Alfa (AMS, na sigla em inglês), um projeto de 16 países supervisionado pelo físico Samuel Ting, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, ganhador do Prêmio Nobel. Kyle Herring, porta-voz da Nasa disse que "ficou claro que a Endeavour não poderia voar em julho, conforme estava previso.

O objetivo do AMS é buscar partículas de antimatéria e outras formas exóticas de matéria no espaço. Mas, com a proposta do governo de Barack Obama de prorrogar a vida útil da Estação até pelo menos 2020, os cientistas decidiram substituir uma peça do equipamento com o objetivo de fazer com que ele dure mais.
O adiamento do último voo dos ônibus espaciais traz alívio a cerca de 7.000 funcionários do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, que estão ameaçados de perder o emprego por causa do fim do programa.

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