Curiosidades de Minas

Os ativistas do navio irlandês Rachel Corrie, que tentou furar o bloqueio israelense à faixa de Gaza neste sábado (5), devem ser deportados de Israel neste domingo (6), segundo a porta-voz do Serviço de Imigração do país.

A porta-voz disse que a deportação dos ativistas, entre eles a prêmio Nobel da Paz, Mairead Maguire, foi atrasada por sua "negativa em desistir de recorrer à Justiça israelense contra a medida", disse a porta-voz Avital Leibovitz.

- Tentamos convencer todos os passageiros e membros da tripulação para que assinassem o documento. Se não o fizerem, na aplicação da lei, correm o risco de esperar até 72 horas até que um juiz decida seu destino.

Ação durou cinco minutos

A tomada do controle do Rachel Corrie, que ignorou os pedidos da Marinha de Israel para não furar o bloqueio à faixa de Gaza, durou apenas cinco minutos e teve a participação de quatro mulheres, de acordo com entrevista do major-general Eliezer Marom ao jornal israelense Yedioth Ahronoth.

Ao total, a operação contou com um efetivo de cerca de 20 pessoas.

Em contato constante com o ministro da Defesa, Ehud Barak, os israelenses interceptaram o navio a 23 milhas do litoral da faixa de Gaza, exatamente no ponto em que começa o bloqueio.

A ONG "Free Gaza", que organizava a viagem, disse por meio do microblog Twitter que os ativistas não concordaram com a subida das tropas ao navio.

"Ninguém no navio concordou com a abordagem. Ninguém no navio queria homens armados a bordo”.