Curiosidades de Minas

A família de Mércia Nakashima, advogada encontrada morta na sexta-feira (11), voltou ao local em que estava seu corpo, em uma represa em Nazaré Paulista, interior de São Paulo, para tentar encontrar provas que ajudem a esclarecer o crime. Os pais e a avó estiveram na represa na manhã deste domingo (13).

Após três dias da localização de seu corpo, a família andou boa parte das margens em busca de documentos e outros objetos que estavam dentro do carro de Mércia. Ainda muito abalados, eles procuravam indícios que pudessem ajudar a polícia na localização de criminosos. Pedaços de panos e papeis foram recolhidos.

Exames preliminares feitos pelo IML (Instituto Médico Legal) no corpo de Mércia indicam que ela sofreu uma fratura no maxilar. A testemunha que afirmou ter visto o carro de Mércia ser empurrado na represa já foi localizada pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Uma das hipóteses da polícia é de que Mércia não tenha morrido no mesmo dia em que desapareceu.  
Policiais do DHPP investigam se a advogada ficou presa em um cativeiro antes de morrer. De acordo com delegado Antônio de Olim, a linha de investigação é baseada em novos depoimentos colhidos no sábado (12).

- A gente acha que ela não morreu no dia em que foi encontrada. Ouvimos uma testemunha que disse que a viu no dia 30 de maio.

O corpo da advogada, encontrado em uma represa de Narazé Paulista, no interior de São Paulo, foi sepultado por volta das 11h30 deste sábado sob gritos de "justiça". Em clima de comoção, centenas de pessoas acompanharam o cortejo no cemitério São João Batista, no centro de Guarulhos, na Grande São Paulo. Cerca de quatro pessoas gritaram também a expressão "pena de morte".

Olim confirmou que, entre os objetos apreendidos na casa do principal suspeito do crime, o ex-namorado dela Mizael Bispo de Souza, está um par de sapatos sujo de lama. O delegado informou também que o maxilar da vítima estava quebrado.