Curiosidades de Minas

O carro da advogada Mércia Nakashima, advogada encontrada morta na última sexta-feira (11), será novamente periciado nesta segunda-feira (14). A informação é da SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo, que não informou o horário em que os policiais farão o trabalho. O objetivo é tentar encontrar impressões digitais e outros vestígios que apontem os autores da morte de Mércia.

No domingo (13), a família da advogada voltou ao local em que estava seu corpo e também onde foi encontrado seu carro, em uma represa em Nazaré Paulista, interior de São Paulo, para tentar encontrar provas que ajudem a esclarecer o crime. Os pais dela andaram boa parte das margens em busca de documentos e outros objetos que estavam dentro do veículo de Mércia.

Na sexta-feira, os policiais já fizeram uma vistoria no carro da advogada, mas não conseguiram encontrar sangue. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Elisabete Sato, o veículo estava encharcado e por isso será difícil encontrar vestígios de sangue.

Exames preliminares feitos pelo IML (Instituto Médico Legal) no corpo de Mércia indicam que ela sofreu uma fratura no maxilar. A testemunha que afirmou ter visto o carro da advogada ser empurrado na represa já foi localizada pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Uma das hipóteses da polícia é de que Mércia não tenha morrido no mesmo dia em que desapareceu.  

Policiais do DHPP investigam se a advogada ficou presa em um cativeiro antes de morrer. De acordo com delegado Antônio de Olim, a linha de investigação é baseada em novos depoimentos colhidos no sábado (12).

- A gente acha que ela não morreu no dia em que foi encontrada. Ouvimos uma testemunha que disse que a viu no dia 30 de maio.

O corpo da advogada, encontrado em uma represa de Narazé Paulista, no interior de São Paulo, foi sepultado por volta das 11h30 de sábado sob gritos de "justiça". Em clima de comoção, centenas de pessoas acompanharam o cortejo no cemitério São João Batista, no centro de Guarulhos, na Grande São Paulo. Cerca de quatro pessoas gritaram também a expressão "pena de morte".

Olim confirmou que, entre os objetos apreendidos na casa do principal suspeito do crime, o ex-namorado dela Mizael Bispo de Souza, está um par de sapatos sujo de lama. O delegado informou também que o maxilar da vítima estava quebrado.